quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Educação por Competências

As intensas mudanças, clientes cada vez mais exigentes, busca incessante pela qualidade e produtividade, inovações tecnológicas, competitividade acirrada, decorrentes da globalização, impôs as organizações à necessidade de diferenciais compatíveis com as exigências do mercado atual.

O grande volume de informações a gerenciar faz com que o conhecimento seja a principal vantagem competitiva estratégica das empresas que almejam sucesso e neste contexto o foco é nas pessoas que são aquelas que os detém.

Contudo, o sistema tradicional não responde mais aos múltiplos desafios que se apresentam no mercado de trabalho competitivo e globalizado, surgindo assim a necessidade de um tipo de educação corporativa que atenda aos novos anseios.

De um lado as empresas lutando para minimizar a obsolescência do conhecimento e do outro o profissional lutando para reaprender continuamente, se adaptar ao novo perfil exigido pelo mercado e manter a empregabilidade.

Neste cenário, a educação com foco em competências apresenta-se como uma importante estratégia a ser adotada pelas empresas no desenvolvimento dos seus profissionais.

Educação é toda influência que o ser humano recebe do ambiente social, durante toda a sua existência, a fim de adaptar-se às normas a aos valores sociais vigentes e aceito. O ser humano, todavia, recebe influências, assimila-as de acordo com suas inclinações e enriquece ou modifica seu comportamento dentro de seus próprios padrões pessoais.

Paulo Freire aborda a diferença entre treinar e educar, descrevendo que treinar é aprender as técnicas e habilidades necessárias para determinado fim, enquanto que educar é muito mais que isso, “não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.”

Na opinião do Prof. Chiavenato a educação profissional é a educação institucionalizada, que visa ao preparo do homem para a vida profissional. Compreende, desta forma, três etapas independentes, mas perfeitamente distintas:

Que prepara a pessoa para uma profissão: formação profissional;
Que aperfeiçoa a pessoa para uma carreira:  aperfeiçoamento ou desenvolvimento profissional;
Que adapta a pessoa para uma função: treinamento;

Competências são conjuntos de conhecimentos, habilidades e atitudes que quando mobilizados adequadamente agregam valor ao negócio, valor social ao indivíduo, impactando favoravelmente nos resultados.

Como a necessidade de aprender das pessoas passou a ser permanente e a capacidade de gerir conhecimento por parte das empresas também, a educação com foco em competências possibilita aos gestores no mundo corporativo, identificar quais os conhecimentos, habilidade e atitudes são desejáveis aos profissionais do século XXI, confrontar com os conhecimentos, habilidade e atitudes existentes e desenvolver programas de educação que vise suprir esta lacuna -GAPS – (competências desejáveis x competências existentes), tornando assim a organização mais competitiva e preparada para os desafios decorrentes da globalização e da era do conhecimento.

Somente com um programa de educação corporativo de qualidade e afinado com as modernas ferramentas de gestão é que a organização terá uma fonte de vantagem competitiva sustentável e as pessoas passarão a ter um papel ativo de receber, pesquisar, modificar e transformar informação em conhecimento adquirido através de uma aprendizagem significativa. Neste contexto a educação por competências aparece como um importante recurso a ser explorado.

Tipos de competências existentes:

Competências organizacionais, essenciais ou chave;
Competências gerenciais;
Competências do cargo;
Competências por processo;
Competências individuais.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Projeto de Engenharia é um Desenvolvimento de Produto - por Renato Miranda

A primeira coisa que vem à cabeça quando falamos sobre desenvolvimento de produto, é um produto industrial, um eletrodoméstico, um carro, uma roupa, enfim, várias possibilidades, exceto um projeto de engenharia, que aliás, o termo projeto de engenharia, possivelmente é o encontro de uma solução proposta. O projeto de uma casa nada mais é que uma solução que agrada (atende as expectativas) de seus donos (Clientes).

O projeto de uma obra de engenharia, como por exemplo, uma ampliação de fábrica, uma planta de óleo e gás, uma central hidrelétrica, é o desenvolvimento de uma solução, num determinado tempo, elaborado uma única vez, com um propósito, com recursos finitos, para um determinado cliente e também conta com incertezas.

Parece familiar, não? Ou seja, é o caso típico da prática segundo os conceitos teóricos.

E como estamos tratando o projeto de engenharia como um produto, que tal destacarmos alguns conceitos sobre o desenvolvimento de produto?

- Conceber um produto: ideias, informações de mercado, analisar viabilidades.

- Conceituar o produto: detalhar as características técnicas e requisitos funcionais, composto por uma equipe multifuncional, tais como, engenheiros, administradores, marketing, qualidade.

- Projetar produto e processo: é o detalhamento em si, executado por especialistas de áreas específicas, segundo um fluxo de trabalho  que pode ocorrer em paralelo.

- Homologar produto: importante para certificações, como ISO 9000 e QS 9000, programa de testes desse produto.

- Homologar processo: uma vez o produto aprovado partir para a execução, seguindo o cronograma.

- Ensinar empresa: é a parte de transmitir e compartilhar as informações.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Disciplinas do Gerenciamento - por Renato Miranda

Complementando os atributos de projetos, segundo o PMBOK (Project Management Body of Knowledge) das boas práticas em gestão de projetos, vamos destacar aqui as disciplinas do gerenciamento:

- Escopo: O que será feito, como será elaborado.

- Tempo: prazo para execução, cronograma de atividades.

- Custo: recursos financeiros, valor monetário, orçamento.

- Qualidade: atender as necessidades e expectativas.

- Recursos Humanos: pessoas e interdisciplinaridade.

- Risco: incertezas, chances de sucesso/fracasso.

- Comunicação: documentação, registro, históricos.

- Aquisição: necessidades materiais para viabilizar.

- Integração: envolvimento amplo e geral.

Associado as disciplinas de gerenciamento, é fundamental o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, incluindo:

- Definição do ciclo de vida do projeto (estruturação).

- Grupos de processos do gerenciamento de projetos (reconhecer formalmente a sua existência).

- As áreas e disciplinas de conhecimento (distribuição de tarefas, habilitar, capacitar).

Pensando bem, tudo é um Projeto e devemos usar as boas práticas para garantir o sucesso de forma mais rápida, mais barata e melhor. São as palavras de ordem do mercado.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Atributos de Projeto (Renato Miranda)

Para definir um projeto além de termos técnicos e processos, é preciso também envolver funções, responsabilidades e coordenações. Embora sejam definições básicas, é importante e interessante colocá-las num planejamento antes de seguir a frente de um novo desafio de projeto.

Os principais atributos de um projetos são:
- Temporário:  por tratar-se de um evento, tem início, meio e fim, com prazo de encerramento;

- Único:  caráter de exclusividade, por exemplo, construção de um porto, uma estrada, uma pequena central hidrelétrica (PCH). Todos os estudos e planejamentos realizados para um local específico;

- Próposito ou Objetivo: um porto, por exemplo, citado acima, tem por objetivo facilitar o escoamento e melhorar a logística de transporte de uma dada região. A Estrada, proporcionar acessibilidade, novos negócios e crescimento de uma região. Uma PCH, solucionar o fornecimento de energia elétrica de uma necessidade específica, de forma rápida e eficaz;

- Recursos: relacionado a todo o tipo de estrutura necessária para viabilizar um empreendimento, seja profissionais qualificados, meio de locomoção, equipamentos, dinheiro e por aí vai.

- Cliente: a quem vai servir, o público destinado.

- Incertezas: os riscos, possibilidades de fracasso, a não previsibilidade.

Uma coisa é certa; para o êxito no desafio de um projeto, precisamos considerar o grau de comprometimento da equipe. Aliás pessoas/profissionais que não demonstram comprometimento, podem ser denominadas de bando ou grupo, mas nunca de equipe.

Equipe trabalha em conjunto, onde cada um faz sua parte, tem tarefas bem definidas e procura auxiliar sempre o próximo companheiro em seu fluxo de trabalho

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

MARKETING PESSOAL TAMBÉM É COMPORTAMENTO !!

(COMPORTAMENTOS PREJUDICIAIS DURANTE A ENTREVISTA)

  • NÃO ESTAR ADEQUADAMENTE VESTIDO COM A  FORMALIDADE QUE A SITUAÇÃO EXIGE
  • MASCAR CHICLETE
  • FALAR SEM OLHAR NOS OLHOS DO INTERLOCUTOR
  • SER ARROGANTE E AUTORITÁRIO
  • FALAR DEMAIS
  • DEMONSTRAR ANSIEDADE
  • CONSUMIR BEBIDAS ALCOÓLICAS DURANTE JANTARES E ALMOÇOS DE NEGÓCIO
  • FUMAR DURANTE A ENTREVISTA
  • CHEGAR ATRASADO
  • FALAR MAL DE EX-EMPREGADORES
  • ASSEDIAR O ENTREVISTADOR
  • INVADIR O ESPAÇO DO ENTREVISTADOR COM PALAVRAS OU GESTOS
  • COLOCAR OBJETOS NA MESA DO ENTREVISTADOR
  • NÃO DESLIGAR O TELEFONE CELULAR OU ATENDÊ-LO  DURANTE A ENTREVISTA

Primavera

E porque é primavera, ou quase, lá vai  um momento reflexão.

Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma. Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles”.

Rubem Alves

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

QUALIDADE: CONCEITOS E EVOLUÇÃO - por Mônica Mello

O conceito de qualidade está longe de ser algo novo, mas apenas recentemente surgiu como função gerencial formal. Conhecida há milênios, a qualidade desenvolveu-se a partir de quatro eras básicas: a inspeção, o controle estatístico da qualidade, garantia da qualidade e gestão estratégica da qualidade (gestão da qualidade total).

Como resultado da busca da excelência empresarial, hoje fator de sobrevivência para qualquer empresa que almeje sucesso diante da acirrada concorrência e mudanças tecnológicas profundas, encontra-se a busca da Gestão da Qualidade Total  que incorpora a valorização do ser humano em todos os níveis hierárquicos e áreas das organizações.

 Não há como se falar em qualidade total sem mencionar a qualidade de vida das pessoas que compõem a organização e que são as responsáveis diretas pela produção dos produtos e serviços. Para Juran (1991), o ser humano é, sem dúvida, a última grande descoberta da tecnologia moderna a ser estudada.

A gestão estratégica da qualidade total surge na tentativa   de responder aos anseios de consumidores cada vez mais exigentes, competitividade acirrada, mudanças tecnológicas profundas, haja vista que a partir da década de 80, a produção sem defeitos, objeto do controle estatístico da qualidade, tinha um escopo ainda limitado, surgindo uma visão mais abrangente da qualidade, mas voltada para fora.

Outro aspecto importante que marca o início da era da Gestão da Qualidade Total ocorreu no final da década de 70, quando grandes empresas americanas se viram ameaçadas pela invasão de produtos japoneses de alta qualidade em seus mercados, e iniciaram esforços no sentido de recuperá-lo, determinando a aplicação progressiva da qualidade em todos os aspectos do negócio (BARÇANTE E CASTRO, 1999).

Alguns pontos básicos da era da Gestão Estratégica da Qualidade Total podem ser resumidos a seguir:

- Produtos e serviços com base nos interesses do consumidor (consumidor é o rei);
- A responsabilidade pela qualidade é de todos, sendo que a alta direção deve estar exercendo forte liderança para mobilizar a todos na organização;
- Qualidade passa a ser visualizada como uma oportunidade de concorrência;
- Empresas passam a abrir um canal de contato direto com os consumidores a partir da oferta de serviços gratuitos a eles (SAC, call center, ouvidoria);
- "Total" significa todas as partes da organização (cliente interno);
- Todos os custos da qualidade são considerados;
- Todo melhoramento da qualidade deve ser visto como um processo contínuo;
- A qualidade dever ser vista como uma nova filosofia empresarial, com mudança cultural que permita a adoção de todos os princípios ligados à qualidade total, para tanto faz-se necessários ainda ambientes de trabalho adequados (clima organizacional favorável e nova filosofia);
- O papel dos profissionais da qualidade não é mais aquele de só inspecionar, amostrar, contar, aplicar métodos estatísticos, mas principalmente de educar e treinar para adoção da qualidade em todas as partes da empresa, atuando como consultor de outras áreas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Quando me Amei de Verdade (Charles Chaplin)

Como o momento está para reflexão aqui vai mais um.

Quando me amei de verdade...

Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
Então, pude relaxar.
Hoje, sei que isso tem nome: auto-estima
Quando  me amei de verdade, pude perceber que minha angústia ,  meu sofrimento emocional, não passa de um sinal  de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje, sei que  isso é: autenticidade
Quando em amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje, chamo isso de: amadurecimento
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar  alguma situação  ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa  não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje, sei que o nome disso é: respeito
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse  saudável: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa  que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de   egoísmo.
Hoje, sei que se chama: amor-próprio
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos.
Hoje, descobri a: humildade 
Quando  me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é quando a vida acontece.
Hoje, vivo um dia de cada vez. Isso é: plenitude
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é: SABER VIVER!!!

Charles Chaplin

Oportunidades Únicas

Amyr Klynk em seu livro Paraty

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Projetos de Engenharia e Tecnologia.

Quando elaboramos um projeto de engenharia, devemos ter a clareza que este surge  por uma necessidade de negócio, por melhoria na qualidade de vida das pessoas e ou sociedade e ter a consciência do impacto positivo que este projeto e futuro empreendimento irá causar na vida das pessoas.

Há também algum impacto negativo, que deverá ser analisado com muito cuidado e de forma técnica. A relação custo/benefício na qualidade de vida deve ser isenta de paixão.

Desenvolver habilidades análiticas, racionais e até com sentimento para viabilizar o empreendimento, influenciará na boa qualidade do projeto e no êxito da construção e futura operação.

De uma forma simplista (ou simplória), considero tópicos importantes para este processo:

- Reutilização de dados, informações e conhecimentos em projetos e soluções similares;
- Redução de prazos sem comprometer qualidade e segurança, com uso de ferramentas tecnológicas adequadas, assim como capacitação das pessoas envolvidas em cada etapa do processo;
- Reciclagem de materiais, processos e idéias, ou seja, novas abordagens para o mesmo problema, podem contribuir para soluções inovadoras.

Estes simples quesitos poderão contribuir de forma substancial para um processo inovador, com melhorias de produtividade no projeto, construção, operação e manutenção.
Repare que nesta postagem, tratei a engenharia como um processo, onde as etapas podem e devem ser trabalhadas de forma interdisciplinar, pois permite o trabalho em paralelo de muitas etapas, possibilitando um entendimento harmônico (ou quase) entre as disciplinas/departamentos envolvidos.

Renato Miranda

Tempo em Fatias

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, ao que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou   a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses são suficientes para qualquer ser humano se cansar  e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação  e começa tudo outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente.
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 29 de junho de 2010

A verdadeira história dos cegos e o elefante - O que houve depois

A história dos cegos e do elefante está disseminada por aí, em várias versões. Mas nenhuma conta o que aconteceu depois. Corrigimos isso a tempo, confira.

Era uma vez seis cegos à beira de uma estrada. Um dia, lá do fundo de sua escuridão, eles ouviram um alvoroço e perguntaram o que era.
Era um elefante passando e a multidão tumultuada atrás dele Os cegos não sabiam o que era um elefante e quiseram conhecê-lo.
Então o guia parou o animal e os cegos começaram a examiná-lo:
Apalparam, apalparam...Terminado o exame, os cegos começaram a conversar:
— Puxa! Que animal esquisito! Parece uma coluna coberta de pêlos!
— Você está doido? Coluna que nada! Elefante é um enorme abano, isto sim!
— Qual abano, colega! Você parece cego! Elefante é uma espada que quase me feriu!
— Nada de espada e nem de abano, nem de coluna. Elefante é uma corda, eu até puxei.
— De jeito nenhum! Elefante é uma enorme serpente que se enrola.
— Mas quanta invencionice! Então eu não vi bem? Elefante é uma grande montanha que se mexe.
E lá ficaram os seis cegos, à beira da estrada, discutindo partes do elefante. O tom da discussão foi crescendo, até que começaram a brigar, com tanta eficiência quanto quem não enxerga pode brigar, cada um querendo convencer os outros que sua percepção era a correta. Bem, um não participou da briga, porque estava imaginando se podia registrar os direitos da descoberta e calculando quanto podia ganhar com aquilo.
A certa altura, um dos cegos levou uma pancada na cabeça, a lente dos seus óculos escuros se quebrou ferindo seu olho esquerdo e, por algum desses mistérios da vida, ele recuperou a visão daquele olho. E vendo, olhou, e olhando, viu o elefante, compreendendo imediatamente tudo.
Dirigiu-se então aos outros para explicar que estavam errados, ele estava vendo e sabia como era o elefante. Buscou as melhores palavras que pudessem descrever o que vira, mas eles não acreditaram, e acabaram unidos para debochar e rir dele.
Morais da história:
Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas.
Quando algo é percebido como verdade, o que é diferente parece mentira.
Problemas comuns unem.
Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.
Virgílio Vasconcelos Vilela

Mônica Mello: OS NOVOS CAMINHOS DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EaD

A conscientização dos direitos do cidadão e a conseqüente exigência cada vez maior pela qualidade tem levado às empresas a aprimorar seus processos e resultados. A melhoria de processos e resultados passa pela qualificação e atualização constante e o sistema de ensino tradicional não mais consegue dar conta de atender essa demanda.

Como a sociedade moderna está inserida num processo de reestruturação para adequação do modelo industrial para um modelo onde o conhecimento é visto como a maior riqueza para uma organização, que reconhece uma nova arquitetura organizacional e de gestão coletiva, a solução está na utilização de ferramentas tecnológicas voltadas à construção de um canal de comunicação adequado, que possibilite o fortalecimento das relações.

O grande volume de informações que se precisa obter e gerenciar num curto espaço de tempo impõe a necessidade de romper com as distâncias espaciais e temporais. Neste contexto, a Educação a Distância contribui sobremaneira com a qualificação dos profissionais que passam a não mais depender apenas do meio tradicional de aprendizagem.

A economia globalizada e a forte influência dos meios de comunicação e dos recursos de informática aliados a mudança de paradigma da ciência não comportam um ensino que se caracterize por uma prática pedagógica conservadora, repetitiva e acrítica.

A educação, frente a essa nova realidade, deve refletir sobre seu papel e propor novos rumos, que atendam não só as exigências do mercado de trabalho no qual os alunos estão inseridos, mas também, e principalmente, que promovam o desenvolvimento de cidadãos críticos, criativos, autônomos, que possam solucionar problemas em contextos imprevistos, que sejam agentes de transformação do meio em que vivem – sujeitos de seu próprio ambiente.

Num caráter mais amplo, a tecnologia da informação, entendida como os recursos de hardware, software e redes de computadores, pode ajudar a melhoria da qualificação profissional, a tornar mais acessíveis e conhecidas as políticas educacionais dos países, os projetos pedagógicos das escolas de todos os níveis e melhoria dos serviços prestados à população brasileira.

Neste cenário há sem dúvida uma crescente valorização da Educação a Distância – EaD devido à crença na sua capacidade de cumprir metas de instrução com uma baixa razão custo/benefício e largo alcance territorial.

A Educação a Distância é uma modalidade de educação em que as atividades de ensino-aprendizagem são desenvolvidas majoritariamente sem que alunos e professores estejam presentes no mesmo lugar à mesma hora fisicamente, mas podem estar interligados por tecnologias, principalmente a internet, podendo ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, etc.

A Educação a Distância depende para o seu êxito - além de sistemas e programas bem definidos - de recursos humanos capacitados, material didático adequado e, fundamentalmente, de meios apropriados de se levar o ensinamento desde os centros de produção até o aluno, devendo existir instrumentos de apoio para orientação aos estudantes através de pólos regionais. Essa conjugação de ferramentas permite resultados altamente positivos em qualquer lugar do mundo. Neste contexto destaca-se a importância do ambiente virtual de aprendizagem.

O certo e o errado do currículo

CERTO

- Colocar nome, endereço, e-mail e telefone no início da primeira página.
- Acrescentar sumário com alguns itens.
- Estabelecer um objetivo profissional
- Realçar empresas onde trabalhou.
- Enfatizar promoções e relacionar cargos ocupados.
- Mostrar resultados e êxitos alcançados.
- Caracterizar cargos ocupados.
- Incluir idiomas que fala e escreve.

ERRADO

- Colocar nome, endereço, e-mail e telefone na última página.
- Incluir número de documentos pessoais.
- Incluir salário ou pretensões salariais.
- Incluir raça, religião e filiação partidária.
- Incluir razões de desligamento.
- Incluir referências pessoais.
- Cometer erros de ortografia.
- Colocar data e assinatura

Fonte: Chiavenato, 2002

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tecnologia e inovação

O Vídeo abaixo, comenta sobre a velocidade de propagação da internet na vida das pessoas. Compara também o tempo de uma inovação ser absorvida pela sociedade e analisa como as nova tecnologias reduzem este tempo de absorção.
É um pouco longo, mas vale a pena assistir.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mônica Mello: A importância do clima organizacional na Qualidade de Vida no Trabalho

A expressão Qualidade de Vida no Trabalho é bastante ampla, porém na análise  desta é de fundamental importância um clima organizacional positivo. É essencial  investir em atividades que visem  à melhoria da qualidade de  vida  dos funcionários e atitudes que busquem o aperfeiçoamento do ambiente de trabalho. Daí ressalta-se a importância  da avaliação do clima organizacional. Pesquisas sobre níveis de satisfação no ambiente de trabalho são importantes para minimizar conflitos entre as necessidades dos indivíduos e das organizações, pois, através do conhecimento das aspirações, desejos e necessidades dos funcionários, medidas poderão ser adotadas, de modo que a organização possa alcançar seus objetivos institucionais e atender as expectativas dos indivíduos no trabalho.

Como não há no Brasil a rotina formalmente instituída de pesquisar, de um modo geral, ainda se trabalha muito no “achismo”. Com relação às pesquisas de clima, a situação não é diferente, a comprovação disso é que existem poucas publicações em revistas especializadas e livros  sobre o assunto.

Embora   na década de 30, a idéia de clima organizacional já estivesse implicitamente presente na proposta da Escola das Relações Humanas, de Elton Mayo, quando realizou o experimento de Hawthorne, o  que  transparece ainda hoje  nas organizações é a preocupação com o desempenho dos indivíduos para a execução das metas organizacionais e pouca atenção é dada à realização desses indivíduos dentro da organização.

É necessário que o administrador brasileiro entenda a importância do estudo de clima organizacional para um diagnóstico geral das empresas, bem como melhor entendimento da dinâmica organizacional.

Em geral, é um processo que demanda disponibilidade de tempo e recursos, os quais nem sempre se acham conciliados para o pesquisador.

Os benefícios decorrentes de uma pesquisa de clima para a empresa são muito vastos, dentre eles podem-se citar: medir o grau de satisfação dos funcionários com a empresa, com o trabalho em si e com os colegas de trabalho; subsidiar a empresa na adoção dos novos modelos de gestão, novas ferramentas de trabalho, verificando se as pessoas estarão propícias à adoção ou não destes novos modelos ou ferramentas de trabalho;  melhorar a qualidade das relações de  trabalho; desenvolver cultura gerencial participativa; identificar lacunas organizacionais, melhorando a imagem da empresa perante os clientes internos e externos e etc.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Especificações Tecnológicas na Engenharia (por Renato Miranda)

Quando você especifica uma ferramenta tecnológica na engenharia, quais critérios ou ferramentas costuma utilizar?

- Análise qualitativa (funcionalidades, integração, categorias, tendência de mercado);
- Análise quantitativa (base instalada, custo, ganho de produtividade).

Tanto na análise qualitativa, como quantitativa, ou ambas, devemos usar algumas ferramentas que permitam mensurar os resultados, como, por exemplo, engenharia de valor (EV) e ou análise de valor (AV). Lembrando sempre que são ferramentas com utilidades em momentos distintos, a EV, deve ser utilizada no início do processo ou evento e a AV utilizada durante o processo.

O que não devemos usar nunca é "achismos ou tendências de mercado", ou justificar a escolha em uma base instalada apenas. Toda ferramenta tecnológica, tem por finalidade, ganhos de produtividade e eficácia, visando melhorias continuadas no processo. As funcionalidades, precisam ser consideradas, assim como a utilização e finalidade. Visão de curto, médio e longo prazo, merecem atenção. Para isso, uma especificação adequada das necessidades, levarão ao resultado desejado.

Apenas possuir uma boa ferramenta tecnológica, não é nenhum diferencial, mas utilizar essa tecnologia, fazendo mais, melhor e em menor tempo, fará você e sua empresa competitiva no mercado. Na tecnologia, repensar, reutilizar e recriar métodos de trabalho de forma sistematizada, fazem uma grande diferença. E lembre-se sempre de registrar as suas análises.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Como hoje é sexta-feira, um pouco de música.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E MOTIVAÇÃO (por Mônica Mello)

" O conformismo é o carcereiro da

liberdade e o inimigo do crescimento"

Jonh Kennedy

Diante da globalização, mudanças intensas, clientes cada vez mais exigentes, busca incessante pela qualidade e produtividade, grande volume de informações, inovações tecnológicas e competitividade acirrada terão mais chances de sobreviver àquelas organizações que forem capazes de vislumbrar os seus recursos humanos como seres únicos, ímpares, dotados de diferenças e com necessidades diversas.

Na era do conhecimento que passou a constituir a principal vantagem estratégica competitiva, as empresas de vanguarda focam suas atenções nas pessoas, aquelas que realmente fazem a diferença e que detêm o conhecimento.

O sistema tradicional de gestão de pessoas não responde mais adequadamente às necessidades impostas às organizações do século XXI e nem aos anseios e expectativas do profissional do terceiro milênio, por isso a utilização de tecnologias, métodos e ferramentas de trabalho que atendam a nova demanda, faz-se de vital importância para o sucesso das organizações na atualidade.

A área de Gestão de Pessoas tem um papel vital nesse processo, pois ela é responsável por criar programas que mantenham os colaboradores energizados o tempo todo.

O enfoque da importância da tecnologia da Qualidade de Vida no Trabalho é fundamental no processo de motivação das pessoas dentro das organizações. Terão mais chances de sobreviver às empresas que estiverem voltadas a atender aos anseios, expectativas e objetivos dos funcionários, compatibilizando-os com o alcance de resultados favoráveis para estas.

Cada vez mais as empresas se perguntam: como é possível manter pessoas motivadas? A Qualidade de Vida no Trabalho constitui importante ferramenta na busca da satisfação das necessidades das pessoas.

Por outro lado, a qualidade de vida no trabalho é um conceito amplo que abrange tanto necessidades e expectativas pessoais como fatores situacionais ligados à tecnologia, condições de trabalho, plano de carreira, cargos e salários, sistema de recompensa, avaliação de desempenho e do potencial do profissional entre outros, mas não é possível implantar programas de qualidade, sem que as pessoas estejam motivadas e engajadas no trabalho.

Como a motivação é preconizada por alguns autores como sendo uma dinâmica de caráter eminentemente interior, um importante ponto de partida é entender o sentido que as pessoas atribuem àquilo que fazem.

Em circunstâncias nas quais as pessoas se sentem realmente motivadas, a projeção da auto-estima elevada faz da situação do trabalho um caminho para se chegar a níveis mais altos de satisfação e realização pessoal, assim a QVT deve buscar entre outros aspectos a valorização profissional e consequentemente a melhoria da auto-imagem de cada indivíduo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Brincar de viver a tecnologia e o conhecimento

Bem-vindos!
Obrigado por acessarem esse blog.
O objetivo é discutir sobre gestão do conhecimento, tecnologia e amenidades, porque ninguém é de ferro.
Minha Amada esposa Mônica e Eu, vamos comentar sobre o aprendizado profissional adquirido ao longo da caminhada. E o muito que ainda temos que aprender. Como diz a Mônica, o aprendizado é feito de sucessivas aproximações do sujeito ao objeto
Esperamos que todos possam contribuir com comentários.
As diferentes opiniões e abordagens, enriquecerão e muito as discussões. sobretudo porque aceitação de opiniões diferentes, contribuem para o crescimento.
Está feito o desafio!!!!