terça-feira, 29 de junho de 2010

A verdadeira história dos cegos e o elefante - O que houve depois

A história dos cegos e do elefante está disseminada por aí, em várias versões. Mas nenhuma conta o que aconteceu depois. Corrigimos isso a tempo, confira.

Era uma vez seis cegos à beira de uma estrada. Um dia, lá do fundo de sua escuridão, eles ouviram um alvoroço e perguntaram o que era.
Era um elefante passando e a multidão tumultuada atrás dele Os cegos não sabiam o que era um elefante e quiseram conhecê-lo.
Então o guia parou o animal e os cegos começaram a examiná-lo:
Apalparam, apalparam...Terminado o exame, os cegos começaram a conversar:
— Puxa! Que animal esquisito! Parece uma coluna coberta de pêlos!
— Você está doido? Coluna que nada! Elefante é um enorme abano, isto sim!
— Qual abano, colega! Você parece cego! Elefante é uma espada que quase me feriu!
— Nada de espada e nem de abano, nem de coluna. Elefante é uma corda, eu até puxei.
— De jeito nenhum! Elefante é uma enorme serpente que se enrola.
— Mas quanta invencionice! Então eu não vi bem? Elefante é uma grande montanha que se mexe.
E lá ficaram os seis cegos, à beira da estrada, discutindo partes do elefante. O tom da discussão foi crescendo, até que começaram a brigar, com tanta eficiência quanto quem não enxerga pode brigar, cada um querendo convencer os outros que sua percepção era a correta. Bem, um não participou da briga, porque estava imaginando se podia registrar os direitos da descoberta e calculando quanto podia ganhar com aquilo.
A certa altura, um dos cegos levou uma pancada na cabeça, a lente dos seus óculos escuros se quebrou ferindo seu olho esquerdo e, por algum desses mistérios da vida, ele recuperou a visão daquele olho. E vendo, olhou, e olhando, viu o elefante, compreendendo imediatamente tudo.
Dirigiu-se então aos outros para explicar que estavam errados, ele estava vendo e sabia como era o elefante. Buscou as melhores palavras que pudessem descrever o que vira, mas eles não acreditaram, e acabaram unidos para debochar e rir dele.
Morais da história:
Em terra de cego, quem tem um olho anda vendo coisas.
Quando algo é percebido como verdade, o que é diferente parece mentira.
Problemas comuns unem.
Se você for falar sobre um bicho para uma pessoa que nunca viu um, melhor fazer com que ela o veja primeiro.
Virgílio Vasconcelos Vilela

Mônica Mello: OS NOVOS CAMINHOS DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EaD

A conscientização dos direitos do cidadão e a conseqüente exigência cada vez maior pela qualidade tem levado às empresas a aprimorar seus processos e resultados. A melhoria de processos e resultados passa pela qualificação e atualização constante e o sistema de ensino tradicional não mais consegue dar conta de atender essa demanda.

Como a sociedade moderna está inserida num processo de reestruturação para adequação do modelo industrial para um modelo onde o conhecimento é visto como a maior riqueza para uma organização, que reconhece uma nova arquitetura organizacional e de gestão coletiva, a solução está na utilização de ferramentas tecnológicas voltadas à construção de um canal de comunicação adequado, que possibilite o fortalecimento das relações.

O grande volume de informações que se precisa obter e gerenciar num curto espaço de tempo impõe a necessidade de romper com as distâncias espaciais e temporais. Neste contexto, a Educação a Distância contribui sobremaneira com a qualificação dos profissionais que passam a não mais depender apenas do meio tradicional de aprendizagem.

A economia globalizada e a forte influência dos meios de comunicação e dos recursos de informática aliados a mudança de paradigma da ciência não comportam um ensino que se caracterize por uma prática pedagógica conservadora, repetitiva e acrítica.

A educação, frente a essa nova realidade, deve refletir sobre seu papel e propor novos rumos, que atendam não só as exigências do mercado de trabalho no qual os alunos estão inseridos, mas também, e principalmente, que promovam o desenvolvimento de cidadãos críticos, criativos, autônomos, que possam solucionar problemas em contextos imprevistos, que sejam agentes de transformação do meio em que vivem – sujeitos de seu próprio ambiente.

Num caráter mais amplo, a tecnologia da informação, entendida como os recursos de hardware, software e redes de computadores, pode ajudar a melhoria da qualificação profissional, a tornar mais acessíveis e conhecidas as políticas educacionais dos países, os projetos pedagógicos das escolas de todos os níveis e melhoria dos serviços prestados à população brasileira.

Neste cenário há sem dúvida uma crescente valorização da Educação a Distância – EaD devido à crença na sua capacidade de cumprir metas de instrução com uma baixa razão custo/benefício e largo alcance territorial.

A Educação a Distância é uma modalidade de educação em que as atividades de ensino-aprendizagem são desenvolvidas majoritariamente sem que alunos e professores estejam presentes no mesmo lugar à mesma hora fisicamente, mas podem estar interligados por tecnologias, principalmente a internet, podendo ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, etc.

A Educação a Distância depende para o seu êxito - além de sistemas e programas bem definidos - de recursos humanos capacitados, material didático adequado e, fundamentalmente, de meios apropriados de se levar o ensinamento desde os centros de produção até o aluno, devendo existir instrumentos de apoio para orientação aos estudantes através de pólos regionais. Essa conjugação de ferramentas permite resultados altamente positivos em qualquer lugar do mundo. Neste contexto destaca-se a importância do ambiente virtual de aprendizagem.

O certo e o errado do currículo

CERTO

- Colocar nome, endereço, e-mail e telefone no início da primeira página.
- Acrescentar sumário com alguns itens.
- Estabelecer um objetivo profissional
- Realçar empresas onde trabalhou.
- Enfatizar promoções e relacionar cargos ocupados.
- Mostrar resultados e êxitos alcançados.
- Caracterizar cargos ocupados.
- Incluir idiomas que fala e escreve.

ERRADO

- Colocar nome, endereço, e-mail e telefone na última página.
- Incluir número de documentos pessoais.
- Incluir salário ou pretensões salariais.
- Incluir raça, religião e filiação partidária.
- Incluir razões de desligamento.
- Incluir referências pessoais.
- Cometer erros de ortografia.
- Colocar data e assinatura

Fonte: Chiavenato, 2002